sábado, 21 de maio de 2011

Estava vestida para matar. Entregar. Desistir. Tinha consciência mas ela nunca me foi importante. Não perca o seu tempo. Dizia enquanto ouvia a chuva cair sobre seus cabelos, e talvez assim levassem todos esses erros.  Fuga. Enquanto ainda tem tempo de se perdoar. Fuga pra tentar esquecer. Fuga para matar. Matar teus erros e pecados; anseios e desejos. Os mais profundos até os mais fúteis. Os mate. Se livre da vida. Matando. E vivendo. Dessa contradição contraditória que são os dias. As noites. E as tardes. Que são feitos de instantes de vida. Que já não fazem mais nenhum sentindo para mim.

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