sábado, 24 de dezembro de 2011

E encontrei-te em uma neblina de solidão. Ao ver teu sol raiar com felicidade, sabia que ele iria se por alguma hora e sabia que nada poderia impedir que a tristeza voltasse ao anoitecer. E ao crepúsculo tentei em vão esquecer minhas lágrimas. Mas não pude realizar. Continuei a chorar; chorei pela solidão. Chorei pelo meu coração. E pela minha respiração que estava cada vez mais fraca. Vi você chegar por traz dessa neblina. Tinha uma luz em ti e acho que foi ela que me manteve acordada até agora. E sabia que ela seria a unica a brilhar no meio de tanta escuridão e talvez eu não esteja mais aqui quando teu brilho se apagar. E talvez ele nem se apague  mas eu sei que não vou estar mais aqui quando o sol nascer. A madrugada pode ser fria e calma. E o anoitecer atordoante; pois não aguento de ansiedade para ver o sol se por. Mesmo que seja o teu sol. Amo-te. O sol que brilha alegre... e até parar de brilhar irei ama-lo. Mesmo que eu não esteja mais aqui.

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