terça-feira, 17 de maio de 2011

Foi bom chegar lá sóbria, o dia estava meio chuvoso, nublado.Não via tanta beleza naquilo. Sóbria ? Oh quem dera. Deixava suas coisas e ia correndo procurar-lo. Fui a traz, corri. Andei e me cansei. Querido aonde estás ? Não o acho em nenhum lugar e a cidade nem é tão grande assim. Cheguei deveria ser a tarde já. O sol se pois e eu não vi. Já era noite e eu não sabia em certo aonde estava. Não importada. Fui com eles até o lugar aonde tudo acabou. Sentei. Pegue o seu cigarro. Beba mais. Tentei te esquecer querido. Mas não consigo.
Sabe, já não me lembro muito dessa noite. Me lembro de andar, cantar. Eu estava feliz mesmo sem você.
Uma voz gritou:
- Vamos embora!
Não queria ir, sabia que estava ali. Revidei com algumas lágrimas:
- Não vou partir.
Eram tantas pessoas querido, e eu só te procurava.
Oh, enfim te achei. Como está ?
- Você por aqui ?
Sua voz bateu em meus tímpanos. E nunca tinha sentido tamanha dor dessas palavras.
- Desculpe-me, tenho que ir.
Ele diz:
- Novamente ?
É, novamente estou partindo sem dizer o que sinto. Sinto a sua falta.
Eu fui embora. Chorei. Apenas chorei quando lembrei de como poderia ter sido mas não foi. Simples. Não era para ser. E se fosse ? Eu não estaria partindo agora.
Oh querido. Queria voltar e dizer que sinto muito mas agora já não tenho forças. Talvez tenha mas não vejo o porque. Já acabou não ?
NÃO.
Ainda sinto, ainda dói. Ainda sei que foi a melhor fase da minha vida.
Achei a folha aonde tinha escrito isso, quando escrevi eu não me lembro em bem, não estava realmente em mim, talvez fora e distante ou escondida. 

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