segunda-feira, 19 de março de 2012

Já era a noite e o céu estava bem iluminado pelas estrelas. Não havia lua. E as vezes penso se elas se sentem solitárias lá em cima... as vezes penso nisso até pegar no sono. E quando acordei eu via apenas um azul intenso no céu... já devia ser nove da manhã e o sol ainda não estava tão forte. Tava meio frio mas esse frio... ele nunca me foi incomodo. E eu observava o sol refletindo na grama. E o azul tão bonito, me fazia feliz olhar o azul desse céu. E enquanto eu olhava o azul intenso no céu, me perdia em pesamentos que eu tinha deixado de lado. Me vinham tão rapidamente na mente que eu nem ao menos me concentrava em algum deles. E eu nem tentava. E isso me fazia bem, mas não tão bem quanto olhar o azul do céu. Sempre me perguntei porque esse azul me transmite felicidade. Não pela sua intensidade mas sim pela sua ousadia de ser. Só ser. Só ele... tão grande e tão chamativo. Mas eu sei, eu não nego, as vezes não paro para olhar o azul do céu.
Ele só consumava me chamar a atenção quando estava laranja. Quando não é dia mas ainda não é noite.
E em dias como esse eu me sinto leve. Quando não existe nem passado nem futuro, porque em dias como esse eles não importam. Quando há apenas o presente...
E tem dias como esse que eu simplesmente acordo desse sonho que tenho a um tempo e retomo meus afazeres... com a cabeça cheia. E olho o céu o percebo um cinza morto.
Ai eu lembro... de dias como esse que vivi em meu passado. Que eu me lembro desse azul que me faz tão feliz.

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